Gosto da minha cidade. De observar a diversidade, e da
quebra de preconceitos que isso me proporciona.
Observo rostos apáticos enquanto passeio nos horários de
pico e sinto medo. Todo mundo precisa
fazer faculdade, comprar carro, ter um trabalho que proporcione renda fixa
invejável, formar família, e continuar visivelmente insatisfeito.
Sinto-me oprimida
desde que fiz quinze anos e minha mãe me levou para ver uma mulher que arrancou
brutalmente alguns dos pêlos da minha sobrancelha... Sangrou, doeu pra caralho e desde
então me submeto a isso e coisas similares com certa frequência, não para me
sentir bem comigo mesma, mas por ser indiretamente cobrada por isso.
- Competitividade é essencial para quem luta pelos seus
sonhos.
- Monogamia é questão
de caráter e qualquer um que tenha desejos diferentes não merece respeito.
- Consumir
inconscientemente é simplesmente o que merecemos fazer depois de trabalharmos
tanto.
Engulo a seco princípios sem sentido algum.
Hoje é só mais um dia qualquer.
Dia de me desesperar e não saber o que fazer.
De me faltar coragem.
De me ofender facilmente com o humor convencional.
De ver gente tendo muito e sendo nada.
E é por essas e por outras que posso afirmar:
Consciência não se adéqua ao anseio de ser feliz.
Você acha que alguma coisa pode se adequar à este anseio ? acho que somos podres por natureza, fadados a nos sabotarmos sempre que encontramos algo que possa satisfazer essa necessidade de encontrarmos a felicidade =(...
ResponderExcluirAtualmente acho que podemos estar felizes, mas ser é um mito. Nós nos sabotamos sim, não creio que seja por natureza, apesar de termos sentimentos possívelmente naturais bem incoerentes ao dito anseio. Muito obrigado por me escrever, Lucas.
ResponderExcluirÉ raro as pessoas que tem uma mente admirável, eu não poderia deixar de comentar...
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